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El que Río último...Ganaba 2-1, iba por más, pero Migliore puso flojas las manos y el Fluminense le empató. En Brasil la tendrá brava, pero a Boca nunca hay que darlo por muerto.
O empate em 2 a 2 com o Boca Juniors, na Argentina, quarta-feira, deixou a torcida tricolor mais do que entusiasmada para a partida de volta da semifinal da Libertadores, na próxima quarta, às 21h50m, no Maracanã. Em pouco mais de cinco horas, os tricolores já esgotaram todos os ingressos de arquibancada verde e amarela e cadeira azul para a partida. Faltam 12 mil bilhetes.
O empate fora de casa contra o Boca Juniors encheu de confiança a torcida do Fluminense para o jogo de volta da semifinal da Libertadores, na próxima quarta-feira, no Maracanã. Porém, se os tricolores já tenham motivos para comemorar, uma notícia das rádios locais promete aumentar ainda mais a euforia do clube. O astro do Boca, Riquelme, e o volante Battaglia, um dos principais jogadores do time, sentiram dores após a primeira partida e são dúvidas para quarta-feira. Riquelme sentiu dores na coxa direita e há a suspeita que o jogador possa ter uma contratura no local. O meia passará a semana toda fazendo tratamento intensivo para poder estar em campo contra o Flu, na quarta-feira. O caso de Battaglia é um pouco pior. O jogador sentiu uma fisgada, também na coxa direita, e o departamento médico do clube suspeita de um estiramento muscular. Os dois atletas serão avaliados para saber exatamente o grau de suas lesões. O artilheiro Palermo já manifestou preocupação com a situação de seus dois companheiros. - Vamos torcer muito para que eles se recuperem. O Fluminense não é o Atlas – afirma, em entrevista a uma rádio local, fazendo referência à vitória do Boca, fora de casa, contra o time mexicano, nas quartas-de-final da Libertadores.
O volante Ygor sentiu uma fisgada na panturrilha esquerda no treino de segunda-feira e não terá condições de entrar em campo contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, pela semifinal da Taça Libertadores. A comissão técnica esperou até a tarde desta terça para saber se o jogador teria condições de jogo, mas Ygor mal conseguiu calçar as chuteiras e sequer foi ao gramado para o treinamento. Para o lugar de Ygor, Renato Gaúcho estuda a possibilidade de escalar o zagueiro Roger, o volante Fabinho ou Maurício. Quem entrar terá a missão de dividir com Arouca a marcação de Riquelme, já que o técnico já tinha decidido deixar Dodô no banco para montar o time no esquema 3-6-1.
A vitória sobre o São Paulo nas quartas-de-final da Libertadores foi bonita, épica e emocionante. Todos esses adjetivos cabem muito bem para classificá-la, mas existe um que está banido do dicionário tricolor: inesquecível. O torcedor pode – e certamente vai – se lembrar para sempre daquela vitória, mas a ordem dada pelo preparador Fábio Mahseredjian, um dos xerifões da comissão técnica do Fluminense é esquecer aquela partida. - Desde sábado que tenho falado isso com eles. Ganhamos? Sim. Foi bonito? Foi. Mas já passou. Temos outra parada duríssima pela frente e precisamos estar totalmente concentrados para conseguir a classificação – diz Mahseredjian. O técnico Renato Gaúcho ratificou a idéia do preparador físico, que em toda preleção costuma motivar os jogadores com palavras de incentivo. - Estamos fazendo história. Cada jogo que passa é o mais importante da história do Fluminense, da minha como treinador e de cada jogador. E para fazer história é preciso empenho, luta e dedicação.
Principal nome do Boca Juniors na conquista da última Libertadores, o meia Riquelme acredita que o clube está bem perto de disputar mais uma final do torneio. Porém, o camisa 10 diz esperar dificuldades contra o Fluminense, rival da semifinal.
O jogo contra o Boca Juniors está sendo tratado pela delegação tricolor como o mais importante da história do Fluminense, que pela primeira vez enfrentará o maior time da Argentina numa partida oficial, na semifinal da Libertadores. Mas, se para o Flu o jogo é especialíssimo, para Darío Conca é ainda mais. O meia, que tem sido o destaque do time nas últimas partidas, é nascido em Buenos Aires, criado nas divisões de base do River Plate, maior rival do Boca, e apesar de encantar muitos brasileiros com seu futebol rápido e habilidoso, nunca é lembrado para a seleção de seu país. Nesta quarta, quando toda a Argentina estará voltada para o jogo entre Fluminense e Boca, uma boa atuação servirá para mostrar que Conca pode, sim, ter uma chance na sua seleção. Tímido e avesso às entrevistas, o jogador do Flu disfarça quando perguntado sobre a importância do jogo desta quarta para suas pretensões pessoais. O argentino prefere destacar o grupo, mas o sorriso quando se fala em seleção argentina é indisfarçável, embora contido. É bom lembrar que ele só tem 25 anos, e que ainda tem alguns anos pela frente para realizar seu sonho.- Não quero pensar em seleção, apenas no Fluminense. Não posso ficar pensando numa coisa que foge da minha alçada. Minha cabeça está voltada para a semifinal e para a camisa tricolor. Ser convocado ou não será uma consequência do meu trabalho aqui, então é nisso que tenho que focar. Por ter sido revelado no River, Conca sabe que será hostilizado pela torcida do Boca, mas garante que isso não afetará seu desempenho. O jogador também não teme a violência por parte dos adversários. - O Boca tem um time muito bom, todos sabem disso. Não creio que eles tenham que se utilizar desse artifício. Vai ser um jogo duro, disputado, mas na bola.
O goleiro Felipe foi vítima de um ato de racismo por parte de um torcedor do ABC, no último sábado, após a vitória do Corinthians por 1 a 0, pela Série B. Após a partida, depois de tomar banho, o camisa 1 voltou ao gramado para acompanhar os colegas que não entraram em campo e treinavam fisicamente. Foi neste momento que um torcedor do time de Natal começou a chamar Felipe de “macaco” e a mandá-lo “comer bananas”. O goleiro ignorou o fato, preferiu não pedir para ser relatado na súmula e apenas nesta segunda-feira, na reapresentação da equipe no Parque São Jorge, comentou o ocorrido. - Isso é a mesma coisa que bater em ponta de faca. Enquanto não tiver uma punição severa isso vai continuar. É claro que deixa a gente um pouco chateado, mas tem que tentar esquecer. Não foi a primeira nem a última vez que isso vai acontecer – declara o goleiro da equipe alvinegra. Em 2005, Felipe tinha protagonizado um caso de racismo ainda mais grave que esse do último sábado. Ainda pelo Vitória, o goleiro foi ofendido pelo então presidente do clube baiano Paulo Carneiro com várias frases de cunho racista. - Isso já tinha acontecido comigo antes e o cara ainda está solto. Isso está virando uma coisa normal. Isso é Brasil – finaliza Felipe.
A apresentação de Dininho, ex-Palmeiras, estava marcada para a última quarta-feira. Foi adiada seguidas vezes por causa dos exames médicos, mas nesta segunda o jogador finalmente vestiu a camisa do Flamengo. Depois de treinar na Gávea, o ele recebeu o uniforme das mãos do diretor de futebol do clube, Eduardo Manhães. Ao ser questionado por um jornalista sobre uma possível comparação que seu ex-clube, ele afirmou: - O Flamengo tem história e torcida maiores (do que o Palmeiras). Os jogadores desejaram sorte e acho que o clube tem tudo para ir bem no Campeonato Brasileiro. Temos qualidade para isso. O jogador, que estava sem espaço com Vanderlei Luxemburgo, foi indicado pelo técnico Caio Júnior, com quem trabalhou no Palmeiras, e ainda não tem previsão de estréia. A última partida dele foi no dia 16 de fevereiro, contra o Juventus.